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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS PUBLICA EDITAL DE CONCURSO PARA A GUARDA PORTUÁRIA

As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio. A data prevista para a prova é 23 de junho A Autoridade Portuária de...

LEGISLAÇÕES

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

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GESTORES DA GUARDA PORTUÁRIA RECEBEM TREINAMENTO NA SEP




Representantes das Companhias Docas foram treinados no novo sistema do Projeto Porto Sem Papel, o Infraport - Sistema de Apoio à Gestão da Infraestrutura Portuária, no período de 15 a 17 de Outubro de 2013.
 
 

 

No período de 15 a 17 de Outubro de 2013, 148 representantes das Companhias Docas da Bahia, Companhia Docas do Ceará, Companhia Docas do Espírito Santo, Companhia Docas do Pará, Companhia Docas do Rio de Janeiro, Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Companhia Docas de Santos estiveram na SEP em Brasília e receberam treinamento do INFRAPORT - Sistemas de Apoio à Gestão da Infraestrutura Portuária.

Este sistema, que faz parte do Projeto Porto sem Papel, será disponibilizado as Companhias Docas ligadas diretamente a SEP. São sete sistemas que compõem o INFRAPORT: Sistema de Gestão de Contratos, Sistema de Gestão Orçamentária e Financeira, Sistema de Gestão da Fiscalização Operacional, Sistema de Gestão da Guarda Portuária, Sistema de Gestão de Acesso e Segurança, Sistema de Gestão de Obras, Dragagens e Infraestrutura e Sistema de Gestão de Ações de Meio Ambiente, Saúde e Segurança.

Guarda Portuária

O dia 17 foi destinado aos representantes das Guardas Portuárias das Companhias Docas receberem o treinamento para a inserção de todos os dados referente a Guarda Portuária no Infraport. Neles serão inseridos todos os dados estruturais, tais como, números de armas, coletes, rádios, viaturas, motos, etc...e o controle de acesso nos portos.





quarta-feira, 30 de outubro de 2013

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MUDANÇAS GERAM POLÊMICA NA GUARDA PORTUÁRIA





Ao que tudo indica os rumores que circulam pela Companhia Docas do Estado de São Paulo - Codesp sobre as possíveis alterações no sistema de trabalho da Guarda Portuária vão se transformar em realidade. Conforme previsto pela direção do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária - Sindaport na última assembleia, a empresa pretende fazer uso de suas prerrogativas legais e promover mudanças nos horários de serviços da corporação.

De acordo com informações extraoficiais obtidas pelo sindicato, os mandatários da estatal vão extinguir o lendário e sempre eficiente departamento de Trânsito da GPORT, cuja atribuição deverá ser exercida por todos os guardas portuários.

A adoção de novas diretrizes e a padronização de alguns procedimentos, inclusive os que normatizam o trânsito na zona portuária, seriam os motivos para o fim de um dos mais importantes setores da Codesp.

Se por um lado a modificação poderá trazer estímulo para boa parte da categoria, por outro deverá causar descontentamento em razão dos usos e costumes no cotidiano dos que estão diretamente ligados ao tráfego intenso no cais do porto, lembrando o famoso ditado popular, "o uso constante do cachimbo deixa a boca torta".

As opiniões vão de um extremo ao outro gerando reclamações de praticamente todo o efetivo. Em situações normais, a adaptação dos empregados afetados com a mudança requer, de imediato e no mínimo, um processo de treinamento e habilitação para o exercício das novas atividades. Contudo, em se tratando do atual comando da Guarda Portuária, isso é uma incógnita.

Diante das possíveis transformações, os atuais guardas do trânsito portuário já alegam que não foram treinados para assumir os serviços gerais, mais conhecidos como "picadinho", da mesma forma que o pessoal do "faz tudo" precisará de qualificação para as funções ligadas ao tráfego. Com a palavra o RH da Codesp, uma vez que o comando da GPORT chancela que a atuação padronizada vai trazer valorização para os profissionais.

Para o Sindaport a diferenciação não existe, considerando que a Guarda Portuária é indivisível e, por sua relevância, designada para atuar em diversas frentes de trabalho no maior porto da América Latina. Como representante dos empregados, o sindicato continuará priorizando o mercado de trabalho da categoria, seja no trânsito, nas rondas, nas chefias, nos gates ou no popular "picadinho", lembrando, ainda, que a GPORT precisa ser regulamentada nos termos da Lei 12.815.

Guardas Portuárias do Brasil

O que a categoria deve fazer para evitar conflitos internos é buscar uma proposta única que atenda a todos os interesses setoriais da corporação, até porque não se sabe quem, e com qual intuito, provocou a interferência política do PSDB junto a Secretaria Especial de Portos (SEP) que, obedientemente, encaminhou as Administrações Portuárias questionamento sobre a situação das Guardas Portuárias do Brasil.

A SEP (ou será o PSDB?) quer saber o contingente exato de guardas portuários existente nas Docas estatais, bem como o grau de escolaridade, salários e níveis praticados, postos de serviços, atividades terceirizadas e etc.

O Sindaport e os guardas portuários de Santos esperam que o autor dessa infeliz iniciativa não tenha sido algum integrante da categoria, considerando que a denúncia seguramente não trará benefícios para a categoria uma vez que a posição política do partido é antagônica a do Governo Federal.

Se o próprio Executivo reluta em atender as reivindicações da GPORT, não será um partido de oposição que atenderá. E aí, entre uma rocha notadamente mole e um mar repleto de lama está a Guarda Portuária, o que significa dizer que todo cuidado é pouco.

Fonte: Sindaport
 
 
 
 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

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EMAP ENCAMINHA À PF DENÚNCIA DE DESVIO DE COMBUSTÍVEIS NO PORTO DO ITAQUI





A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) informa que a denúncia feita pelo Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Maranhão (SindCombustíveis-MA), de que estariam sendo desviados de 5 a 10 milhões de litros de gasolina via Porto do Itaqui, foi encaminhada a quem era de competência, no caso a Polícia Federal. Já a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que só se pronunciará sobre as denúncias assim que as acusações forem formalizadas por meio de inquérito policial.

A resposta da Emap saiu em forma de nota. A empresa informou que recebeu a denúncia do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e, como administradora portuária, esclareceu que tem competência para atuar em assuntos de segurança patrimonial, não criminal. A denúncia foi encaminhada a quem era de competência, no caso a Polícia Federal.

“Qualquer atividade suspeita é comunicada via rádio para o vigilante de plantão no PRC averiguar”, ressaltou o gerente de Segurança Portuária, Carlos Roberto de Souza Lima. “A possibilidade de ocorrer desvios existe, mas no pátio de carretas não passaria despercebido”, complementou.

Segundo a Emap, foram feitos investimentos na segurança, com ampliação do sistema de monitoramento, aumento do contingente da Guarda Portuária, além da efetivação de melhoria nos sistemas de controle e alterações em algumas operações portuárias. Informou que foram adquiridas novas câmeras e hoje o Pátio de Retenção de Carretas (PRC) é monitorado 24 horas. São mais de 90 veículos sendo monitorados com tecnologia de última geração sob vários ângulos. Além disso, foi instalado mais um posto da Guarda Portuária, aumentando para seis o número de profissionais de segurança no PRC e para três o número dessas unidades.

Sefaz

Já de acordo com Assessoria de Imprensa da Sefaz, as acusações não passam de denúncias, mas se ficarem comprovadas o caso passa a se configurar sonegação fiscal para o estado.

Segundo o auditor fiscal da Sefaz, Fernando Rezende, o caso foi noticiado na imprensa, mas ainda não há nada de concreto que evidencie se estaria ou não havendo desvio do produto. “Se de fato isso estiver ocorrendo, fica caracterizada sonegação fiscal, principalmente com relação ao percentual de 27%, que é cobrado pelo maior imposto do estado. Enquanto isso, a Sefaz nada pode fazer”, declarou.

Denúncias

O caso veio à tona depois que o próprio presidente do SindCombustíveis-MA, Orlando Santos, divulgou informação em tom de denúncia, na segunda-feira, 7, alertando os consumidores para o fato de o baixo preço da gasolina praticado por alguns postos de São Luís poder ser o resultado de combustível desviado e até adulterado.

“Chegou ao nosso conhecimento que de 5 a 10 milhões de litros estão sendo desviados por mês, por meio de uma logística simples: caminhões estacionam à noite nos pátios das empresas que operam no porto para serem abastecidos com o produto desviado”, afirmou Orlando Santos, em texto jornalístico enviado às redações dos meios de comunicação de São Luís.

No texto, ele afirma que, em média, cerca de 60 navios atracam no local transportando 50 milhões de litros de combustível cada, que são distribuídos entre os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins, parte do Ceará, Pará e Amazonas.

Orlando Santos confirmou que a prática ilegal resulta em sonegação de impostos, lesão econômica às distribuidoras e até em adulteração do produto ou da bomba de combustíveis. Ele destacou que quando o preço do combustível começou a cair inesperadamente e sem motivos, ficou evidente o desvio do produto. “Como pode um revendedor comprar gasolina comum a R$ 2,41 e vendê-la a R$ 2,29? Este preço abaixo do que está sendo comercializado é um indício de que alguns revendedores estão de alguma forma se beneficiando do esquema”, avaliou.

Apesar das denúncias, o presidente do SindCombustíveis-MA disse que ainda não pode comprovar quem e quantos estariam cometendo esse tipo de crime. Disse esperar que não haja conivência da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), pois caminhões ficam estacionados no pátio do órgão para se abastecer nas distribuidoras. “Precisamos alertar o consumidor de que ele é o maior lesado, pois pode estar abastecendo com combustível adulterado nas bombas de combustíveis”, ratificou.

Orlando Santos disse que o caso está sendo comunicado à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que o órgão tenha conhecimento do que está acontecendo no Maranhão e possa tomar as providências cabíveis. “Queremos que as autoridades competentes como a Polícia Federal e o Ministério Público fiscalizem o setor e ajam com rigor para coibir essa prática”, afirmou em texto o presidente do SindCombustíveis-MA.
 
Fonte: Daniel Matos - O Estado
 
 
 
 
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

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COMITIVA DA CESPORTOS/SC PARTICIPA DE SEMINÁRIO EM MADRI





Após visitar os Portos de Hamburgo, na Alemanha e de Antuérpia, na Bélgica, a comitiva da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis em Santa Catarina – CESPORTOS/SC foi recebida pela equipe da Prosegur, na sede em Madri, na Espanha.

A comitiva formada por representantes da CESPORTOS/SC (Polícia Federal, Receita Federal, Governo do Estado e Administrações Portuárias Catarinenses), dos Portos São Francisco do Sul, Itajaí e Imbituba e dos terminais Teporti, Poly, Tesc, Portonave e Itapoá, além das empresas, HNS Consultoria, MD Consultoria, CBES Engenharia, RC Consultoria, Direta Telecomunicações, Prosegur e Revista Inport, participaram de um seminário sobre Segurança Portuária. 

Elena Bernad, Álvaro Comyn e Maria Prado Fraile, todos ligados à área de Segurança Portuária, puderam, durante mais de seis horas falar sobre temas como as novas Soluções Tecnológicas da Prosegur – quando foi apresentado o equipamento Proteus, a estrutura geral e o funcionamento dos Portos Espanhóis e a gestão de segurança dos mesmos.

Para Reinaldo Garcia Duarte, os conhecimentos adquiridos no Seminário em Madri serão de suma importância na melhoria de nossos procedimentos de segurança. “Observamos que na Espanha os armazéns alfandegados (o equivalente no Brasil aos Recintos Especiais para Despacho Aduaneiro de Exportação - Redex) também estão contemplados nos Planos de Segurança das Instalações Portuárias. Para os espanhóis os armazéns também precisam implementar medidas de segurança especiais por ser um participante indireto da interface porto/navio”, explica Reinaldo.

Outro procedimento que chamou a atenção do Coordenador da Cesportos/SC foi à questão do Catálogo de Estrutura Crítica do Ministério do Interior onde além de constar as estruturas críticas de difícil reposição, também é destacado um responsável por cada uma dessas estruturas.

Ángel Muro, Gerente de Projetos de Vigilância da Prosegur, em Madri – Espanha, revelou que o objetivo da empresa é disponibilizar aos clientes, serviços de segurança integrada com alto valor agregado. “Primamos pela segurança prestada por vigilantes patrimoniais especialmente selecionados e treinados. Acompanhados e apoiados pela tecnologia mais recente”, diz Muro. Já em relação à participação da comitiva no Seminário, Muro diz que houve um alinhamento absoluto com o interesse da CESPORTOS/SC, “identificamos os processos e necessidades, e queremos colocar a Comissão como um parceiro estratégico, desenvolvendo soluções e treinamento de pessoal específico”, conclui Muro.

Fonte: Revista Portuária
 
 
 
 
 

domingo, 27 de outubro de 2013

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GUARDA PORTUÁRIA DETÉM CAMINHONEIRO QUE CAUSOU ACIDENTE, FUGIU E DASACATOU GUARDA


Na última segunda-feira (21), a equipe da Ronda de Policiamento Com Motos da Guarda Portuária (ROCAM-POLICIAMENTO) interceptou um caminhoneiro que após ter causado um acidente de trânsito, fugiu do local e desacatou um guarda portuário.
 
 



Um motociclista entrou em contato com uma das viaturas da Guarda Portuária, posicionada em ponto fixo na Av. Perimetral, próximo ao Elevado Paquetá, e comunicado que tinha visualizado um motorista de caminhão ter causado um acidente de trânsito e ter se evadido do local.

Segundo o guarda portuário Salles, ele parou o veículo e na abordagem questionou o motorista sobre o ocorrido, sendo então lhe solicitado que aguardasse no local para o registro da ocorrência, no entanto, este caminhoneiro começou a destrata-lo, proferindo ofensa com palavras de baixo calão e alegando que ele não tinha autoridade nenhuma, evadindo-se com o seu veículo do local.

Acionada pelo Centro de Controle e Monitoramento (CCOM), os guardas portuários Murilo, Nilvandro e Rafael, integrantes da Equipe Rocam-Policiamento, foram em apoio ao guarda Salles e interceptaram o motorista na Avenida Perimetral, próximo à saída para a Avenida Mário Covas.

Foi então acionado para ali comparecer o Inspetor Mauro Augusto, acompanhado do guarda Adriano Santana, que conduziu as partes para a Delegacia de Atendimento ao Turista (DEATUR), localizada na área portuária, próximo ao Portão 12, onde foram apresentadas a Del. Dra. Martha Vergine, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência 85/2013 (BO) do acidente de trânsito e do crime de desacato.

Naquele Distrito Policial o motorista, identificado como sendo Dirceu Santos de Araújo, admitiu que uma peça do seu caminhão (calibrador do pneu) tinha quebrado e que um motociclista parou ao lado do seu caminhão e avisado que ele havia batido em um carro, sendo que logo após a motorista do veículo avariado se aproximou dizendo que acionaria a Polícia Militar, quando ele disse: “A PM não virá, anota a placa e aciona o seguro”. Também admitiu ter falado palavras de baixo calão ao guarda portuário que o havia abordado.

A motorista do veículo avariado, um Citroen C3, também compareceu ao Distrito e confirmou tudo o que houvera ocorrido. O veículo sofreu amassamento no batente da porta traseira, do lado esquerdo.


O crime de Desacato
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 26 de outubro de 2013

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GUARDAS PORTUÁRIOS FAZEM NOVA TENTATIVA PARA BUSCAR O PORTE DE ARMA FORA DO SERVIÇO




Na última quarta-feira (23), Vilmar Soares e Marco Aurélio representando o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Portuária – Sindaport, de Santos; Ange Biniou representando o Sindicato dos Portuários do Rio de Janeiro – STSPPERJ; Dejacy Conceição, Oney Peixoto e Marco Jamil representando a Associação da Guarda Portuária do Rio de Janeiro – AGPRJ e José Carlos, representando a Associação dos Guardas Portuários da Bahia – ASGPOR-BA, estiveram em Brasília iniciando uma nova luta pelo porte de arma fora do serviço.

 
Guardas portuários Vilmar (Santos), Dejacy (Rio), Marco Aurélio (Santos) e Biniou (Rio)


No dia 28 de novembro de 2012, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou em decisão terminativa, o projeto de lei da Câmara (PLC 87/2011) que alterava o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003) para autorizar agentes e guardas prisionais, integrantes das escoltas de presos e equipes de guardas portuários a portar arma de fogo, de propriedade particular ou fornecida pela corporação, mesmo fora de serviço. Ele foi aprovado pelos senadores componentes dessa Comissão, com o placar de 19 votos favoráveis, 1 voto contrário e uma abstenção.

Na ocasião o relator, senador Gim Argello (PTB-DF) disse: "Esses servidores, pela característica de suas atividades, vivem em situação de perigo constante e iminente, e por isso é necessário que possam portar arma a qualquer tempo e em qualquer ponto do território nacional, como prevê o projeto aprovado pela CCJ”.

O projeto seguiu direto para sanção presidencial, já que o Senado não modificou o texto aprovado pela Câmara, no entanto, em 10 de janeiro, o Diário Oficial da União publicou o veto da Presidente Dilma Rousseff.

A presidente alegou na sua justificativa que ouviu o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e decidiu por não conceder a autorização, pois implicaria maior quantidade de armas em circulação, o que iria “na contramão” da política nacional de combate à violência.

Além disso, de acordo com a Chefe do Executivo, a legislação brasileira já prevê a possibilidade de requerer a autorização de porte para defesa pessoal, conforme a necessidade individual de cada profissional.

Atualmente, essa permissão alcança categorias como integrantes das Forças Armadas, agentes vinculados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e à Presidência da República e policiais federais. No entanto, o Estatuto do Desarmamento deixou de fora os quadros que atuam nas guardas penitenciárias e portuárias.

Recentemente os sindicatos representativos dos guardas prisionais estiveram reunidos com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso e o convenceram da necessidade do porte de arma fora do horário de trabalho, tendo o mesmo enviado um Ofício a Presidente Dilma, justificando a apresentação do Projeto de Lei 6565/2013, que versa sobre o porte de arma funcional dos integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais, concedido com algumas restrições. Projeto este apresentado em plenária no dia 11/10/2013.

Em 14/10/2013, abriu prazo para apresentação de emendas em Plenário a partir de 15/10/2013, tendo como tempo limítrofe cinco sessões ordinárias, tendo como prazo final o dia 23/10/2013 para realizá-lo.
 
 
GP Jamil (Rio), GP Vilmar (Santos), Dep. Protógenes Queiróz e GP Marco Aurélio


Representantes da Guarda Portuária se dirigiram então para Brasília com a missão de inserir, através de uma emenda, esta corporação no texto do PL, amplamente apoiados pelo Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e pelo Deputado Federal Delegado Protógenes Queiróz (PCdoB-SP), que apresentou a Emenda nº 02.




Para a apresentação da emenda seria necessário a assinatura de 1/5 dos deputados da Câmara ou o apoio das lideranças partidárias para atingir o número necessário. Apoiou a apresentação da emenda o Deputado Eduardo Cunha (líder do PMDB), Deputado Beto Albuquerque (líder do PSB), Deputado Eduardo da Fonte (líder do PP) e Deputado Líncoln Portela (vice-líder do PR). 

O PL 6565/2013 passará por duas comissões na Câmara dos Deputados, a saber: na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que terá como relator, o Deputado Federal Arnaldo Faria de Sá.

Emenda

“Art. 6º...
§1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais e das guardas portuárias poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam:
I-submetidos a regime de dedicação exclusiva;
II-sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e
III-subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno.”
Pronasci

Os representantes da categoria portuária também estiveram no gabinete do Deputado Federal Aelton José de Freitas (PR-MG), relator do PL 454/2011, que insere a Guarda Portuária no PRONASCI, que se encontra na Comissão de Finanças e Tributação, onde foi entregue um estudo do DIEESE sobre o perfil financeiro da Guarda Portuária, demonstrando não trazer nenhum ônus ao Governo.











sexta-feira, 25 de outubro de 2013

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NAVIO-PRISÃO RAUL SOARES: MEMÓRIAS DO CÁRCERE FLUTUANTE



Não deixe de ler, conheça um pouco da história do Porto de Santos, da Codesp, da Guarda Portuária, do verdadeiro Sindicalismo e da Ditadura Militar deste País.
 

Ademar dos Santos, Ademarzinho, era, em 1964, sindicalista portuário. Foi perseguido pela ditadura militar, preso e trancafiado no navio-prisão. Hoje, aos 80 anos de idade e doente, ele relembra cada detalhe de sua prisão e dos bastidores do cárcere flutuante no Porto de Santos. E fala sobre esse período triste para o sindicalismo e para a própria história do País

Funcionário da extinta Companhia Docas de Santos (CDS) no cargo de Eletrotécnico, o doqueiro Ademar dos Santos, conhecido no cais entre os portuários como Ademarzinho, diz que foi o último preso civil a deixar o navio-presídio Raul Soares, em 23 de outubro de 1964, fato ocorrido à noite. Ele tinha 29 anos de idade, era casado e pai de dois filhos, quando foi preso pela ditadura militar e trancafiado no navio-prisão “Raul Soares”. Sua prisão foi longa, durou 92 dias, tempo em que permaneceu incomunicável.

Para relembrar esse período triste para o sindicalismo e para a própria história do País, Ademarzinho recebeu a reportagem do DL em sua residência. Aos 80 anos de idade, ele lembra dos bastidores e cita nomes de civis e militares. Simpático e bastante falante, diz cada detalhe da sua prisão e dos personagens desta história de luta, tortura e sobrevivência no cárcere flutuante.

O primeiro documento que ele exibe ao Diário do Litoral é um ofício assinado pelo almirante Júlio de Sá Bierrembach, capitão dos portos, que confirma a data de sua prisão e chegada no navio Raul Soares: 17 de junho de 1964. “Foram momentos tensos, de preocupação para meus familiares. Logo após o golpe de 31 de março, os sindicatos foram invadidos. Todo mundo do sindicato já tinha sido procurado para depor e eu ainda não. Eu sabia que ia ser preso. Procurei o advogado Eraldo Aurélio Franzese, que fez uma carta pedindo a minha volta à empresa, uma vez que não estava mais exercendo mandato sindical, pois o Sindicato dos Operários Portuários(Sintraport) estava  sob intervenção”, relata o ex-sindicalista.  Menciona que o pedido foi negado, pois ele já estava respondendo a processo.

 Ademarzinho lembra todos os detalhes do dia em que foi preso. “Um carro da antiga CDS (Companhia Docas de Santos) foi à minha casa. Era um policial civil das Docas; meu colega, que jogou bola comigo”, narra o ex-preso do Raul Soares.

E prossegue: “Ele disse que eu seria preso. E fui preso mesmo. Tomaram meu depoimento e eu fui dispensado. No dia seguinte, foram me buscar em minha casa, na Zona Noroeste. A ordem era para eu ir ao departamento pessoal. Tinha um envelope amarelo pronto, com ordem de prisão. Me colocaram em um camburão e me levaram. Tomei o cuidado de ver se o cano do escapamento não estava para dentro, como faziam os nazistas”. Ele diz que só teve noção do destino, quando ouviu o barulho das tábuas da Ponte Pênsil, em São Vicente.

“Me levaram, por engano, para a Fortaleza  do Itaipú, em Praia Grande. No dia seguinte, outra viatura me pegou para  me levar para o quartel dos fuzileiros navais, na  Avenida Afonso Pena, em Santos. De lá, uma outra viatura  policial me levou, no dia seguinte, ao navio Raul Soares”.
 

Ele relata que, militares suspeitos, ou que não participaram do golpe que depôs Jango, também estiveram presos no navio, em setor separado dos presos políticos.

“A Polícia Marítima, que era estadual, tomava conta da gente; e a Marinha tomava conta deles”, explica Ademarzinho.

Em seu relato ao DL, Ademarzinho rememora os fatos alegados pelos militares para a sua prisão. “Uma foto minha em um jornal, na terceira fila de um evento político no Rio de Janeiro, onde se encontrava o cabo José Anselmo, que se envolveu em luta armada, foi um dos motivos alegados para minha prisão. Eu estava acompanhado do presidente do Sintraport, Manoel de Almeida, no Rio de Janeiro, para um debate sobre a demarcação de uma área insalubre em Santos. O evento foi cancelado pelo ministro do Trabalho e fomos convidados para uma festa. A Associação dos Marinheiros estava comemorando dois anos, e ia homenagear o marinheiro João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata”.

E acrescenta que os seus interrogadores faziam-lhe uma tortura psicológica querendo saber qual foi sua “missão” naquele evento político. A ida a um congresso de trabalhadores em minérios, em Belo Horizonte, evento recheado de personalidades políticas também rendeu suspeitas e acusações e mais torturas psicológicas. Ele lembra: “os mineiros queriam um aumento e a empresa estava irredutível. Durante uma assembleia no sindicato foi definida a delegação: era eu, Nelson Salinas Meira e Elmo Poderoso Giangiulio. Um advogado subiu para falar e a multidão quis invadir. Quem tomou a palavra e pôs ordem foi o Leonel Brizola. Também estavam lá o Miguel Arraes e o Francisco Julião, líder das ligas camponesas do Nordeste. Quando pegaram meu nome e o de outros, naquele encontro, queriam saber qual era a “missão” que o Partido Comunista tinha dado para mim. Eu disse que levava apenas uma representação do nosso sindicato, em solidariedade, nada mais que isso”.

E para completar as coincidências que culminaram com a sua prisão, o ex-sindicalista portuário santista esteve no badalado e comentado comício da Central do Brasil, em que Jango anunciou as chamadas “reformas de base”. Nesta viagem, o chefe da delegação do Sindicato dos Portuários de Santos era outro sindicalista: Iradil dos Santos Mello, também um dos inúmeros presos no cárcere flutuante.

Ademarzinho relata que, dos 129 acusados no Inquérito Policial-Militar (IPM) do Porto de Santos, ele foi o primeiro a ser ouvido. “Por uma simples razão, a ordem alfabética”. E afirma: “O sindicalismo de Santos era forte e muito temido perlas autoridades do País. Decretar intervenção nos sindicatos e prender os sindicalistas num navio foi a forma de intimidar, fazer o sindicalismo santista se curvar, para minar nossa força e nossa resistência. Uma forma de  exemplo para todo o País. E o objetivo dos militares foi alcançado, porque Santos pagou caro ficando muitos anos sem poder eleger seu prefeito”.

“Quando os militares invadiram os sindicatos, pensavam que iam encontrar armas como metralhadoras e fuzis, e não encontraram sequer um estilingue. Queriam encontrar material subversivo e encontraram só algumas revistas masculinas”.

E conclui: “meu depoimento, por orientação do advogado do sindicato Eraldo Franzese teve apenas seis linhas e foi baseado nas frases: não sei, não vi, não soube de nada disso e nunca ouvi falar”.

Camarote 29

Ele diz que na chegada ao cais, assistiu cenas muito comoventes, pois dezenas de pessoas aguardavam para serem presas. “Eu vi senhores, de cabelos grisalhos, acima de 60 anos, chorando”.

E diz: “com o Tenente Mário, da Marinha, descemos a escada e chegamos ao destino naquele navio de tão triste lembrança. O tenente disse: ‘O senhor vai ficar bem aqui’. Meu camarote era o de número 29. Em cima dele estava escrito: Carpinteiro. Era um bom camarote do tempo em que o navio era um transatlântico. Pensei comigo: Jesus foi carpinteiro e meu avô também foi carpinteiro naval. Se eu vou ficar preso no camarote do carpinteiro, então estou em casa. Neste camarote eu fiquei 92 dias, incomunicável. Só saía para buscar a comida, no convés, e ir ao banheiro. Havia um tenente, Hugo  Panasco  Alvim  Filho, que me perseguiu desde que cheguei ao navio, do primeiro ao último dia. Ele me escalava para as tarefas mais humilhantes, como limpar ou desentupir latrinas”, relembra Ademarzinho.

 Mas a maior humilhação que ele diz ter passado e quase todos os presos civis também, principalmente os que estavam incomunicáveis, era o de ter que fazer as necessidades fisiológicas com a porta do banheiro aberta e sendo vigiado e olhado por um guarda com uma metralhadora na mão.

Ademarzinho, hoje com graves problemas de saúde, diz que esses problemas começaram com sua prisão e as torturas psicológicas que sofreu no cárcere flutuante. “Tomo calmantes há quase meio século, mas me orgulho de minha mente, que funciona muito bem, pois me lembro de tudo o que ocorreu”.

Ele diz que o inquérito que respondeu foi por atividades políticas e trabalhistas e menciona que esteve em lugares que lhe comprometeram muito. “Em três deles”, lembra Ademarzinho, “fui escolhido em assembleia registrada em ata do sindicato”.

Ele diz que os militares queriam saber de suas ligações com lideranças da esquerda. O interrogatório, no navio-prisão, era sempre o mesmo, e cada vez mais demorado. Diz que um oficial o chamava às 4 da tarde e ficava, às vezes, até 3 da manhã sendo interrogado. Ele ia embora e vinha outro. “Eu não podia dormir”,

Fonte: Diário do Litoral
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

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LADRÃO QUE INVADIU INSTALAÇÃO É DETIDO PELA GUARDA PORTUÁRIA



O ladrão entrou pelo Av. Perimetral, local onde recentemente ocorreu um acidente de trânsito

No último domingo (20), um ladrão invadiu as instalações do Pátio da Nova Logística (antiga Mesquita), empresa do Grupo Santos Brasil, com sede na Rua Almirante Tamandaré nº 73, mas foi detido pela Guarda Portuária.

Por volta das 14h30s um funcionário da empresa entrou em contato com uma das viaturas da Guarda Portuária na área portuária, informando que um elemento havia invadido àquela empresa.

De imediato foi dado ciência ao CCOS – Centro de Controle de Operações e Serviços, que acionou várias viaturas, além das Rondas Com Apoio de Motos (Rocam-Policiamento) para comparecerem ao local.



Segundo o Inspetor Luís, após busca no interior da empresa, os guardas Gonzaga e Novaes surpreenderam o pedreiro José Luís Santos Machado, dentro de um galpão, com uma mochila cheia de barras de alumínio, sendo então lhe dada à voz de prisão.

As partes e o material apreendido foram conduzidos ao 1º Distrito Policial e apresentadas a Dra. Del. Daniela Perez Lázaro, que ratificou a voz de prisão, elaborando o B.O. 1291/2013, encaminhando o meliante à cadeia anexa ao 5ºDP.
 
Pedreiro José Luís Santos Machado

Em consulta aos antecedentes do meliante constou que ele já tinha passagens pelo art. 155 (furto) e art. 157 (roubo).
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

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PORTO DE PARANAGUÁ INVESTE NA SEGURANÇA E ACESSO AO CAIS



Serão licitadas duas obras que compreendem novas balanças de fluxo e um portão para acesso de pessoas totalmente equipado com mecanismos de inspeção.



O Governador do Paraná, Beto Richa, autorizou a realização de dois procedimentos licitatórios para aumentar a segurança e melhorar os acessos à faixa primária de cais no Porto de Paranaguá. No dia 18 de novembro, serão abertos os certames para a construção de um novo prédio para os setores de segurança da Appa – onde funcionará o controle de acesso de trabalhadores avulsos ao cais – e a construção de duas novas portarias equipadas com balanças para acesso de caminhões ao cais. Somadas, as obras têm valor máximo de R$ 10,5 milhões e serão pagas com recursos próprios da Appa.
 


O novo prédio abrigará o setor de segurança da Appa, ou seja, será a nova sede da Guarda Portuária, do setor de saúde e medicina do trabalho e terá o portão de entrada e saída dos trabalhadores do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). O local será equipado com equipamento de inspeção de bagagens, dotado de máquina de raio X, torniquete bidirecional para passagem de entrada e saída de pedestres, leitores de biometria e smart card. Orçada em R$ 4,5 milhões, a obra – após licitada – deve estar concluída em um ano.



Já as novas balanças de acesso aos caminhões têm valor orçado em R$ 6 milhões. A crescente movimentação de caminhões e o aumento na movimentação das cargas têm mostrado a necessidade de ampliação das portarias equipadas com balanças. Atualmente, o Porto de Paranaguá possui seis balanças rodoviárias de acesso ao cais. Com a proposta das edificações a serem construídas, somando-se a obra de adequação da portaria principal, as portarias de acesso ao cais passariam a ter doze balanças rodoviárias. O resultado será um aumento de 100% ao número de balanças rodoviárias existentes, e uma nova estrutura de escritórios, com melhores condições de trabalho para os funcionários da Appa, tendo como consequência a modernização e velocidade do processo de entrada ao cais e suas atividades de importação e exportação.



 “Todo o trabalho que temos realizado tem por objetivo reduzir filas, melhorar o nível de serviço e ampliar a segurança. Com o controle maior nos acessos de pessoas e maior fluidez na entrada e saída de caminhões do cais, atingiremos estes objetivos”, explica o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.

Fonte: APPA
 
 
 
 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

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PROTESTO DE CAMINHONEIROS NA PORTA DA CODESP






Na manhã de ontem (21), caminhoneiros protestaram na frente do portão do prédio da presidência da Codesp. O tráfego na Avenida Rodrigues Alves ficou complicado.
 

Os caminhoneiros reivindicam que a Codesp ceda um local para eles estacionarem os caminhões. Eles estavam ocupando um terreno invadido, pertencente ao estado de São Paulo, mas foram despejados pela justiça em virtude do início das obras do VLT (veículo leve sobre trilhos), que será implantado na cidade.

Os caminhoneiros pleiteiam uma área onde possam descansar, enquanto esperam a chamada das transportadoras.

Caminhoneiros reclamam das multas
 
 

Os caminhoneiros também protestaram das multas aplicadas pela Guarda Portuária. Segundo os manifestantes, sem lugar para estacionar, eles são obrigados a parar em locais proibidos.

A Codesp informou que está sendo feito um projeto executivo para o estacionamento de caminhões em parte de um terreno localizado na Avenida Augusto Barata (Reta da Alamoa), mas é preciso obter as licenças ambientais. Em uma segunda etapa o terreno será expandido para o restante do terreno, onde será preciso estudos ambientais complementares, já solicitados ao Ibama.

Caminhoneiro infrator
 
 

Durante o protesto um caminhoneiro, vestindo roupa de palhaço, exibia várias multas presa as suas vestimentas. Se todas as multas foram cometidas por ele, a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) já deve ter sido cassada.
 
 


Fonte: TV Tribuna

Edição: Segurança Portuária Em Foco