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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS PUBLICA EDITAL DE CONCURSO PARA A GUARDA PORTUÁRIA

As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio. A data prevista para a prova é 23 de junho A Autoridade Portuária de...

LEGISLAÇÕES

quinta-feira, 31 de maio de 2012

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INVASÕES, OCUPAÇÕES E VANDALISMOS FAZEM COM QUE O NÍVEL 2 DE PROTEÇÃO SEJA MANTIDO NO PORTO DE SANTOS



TRABALHADORES PORTUÁRIOS AVULSOS - TPA'S, OCUPAM NAVIO NA SANTOS BRASIL


No início da tarde de ontem, vários trabalhadores portuários avulsos, após trabalharem no período matutino nos Navios EXPRESS PHOENIX e MASC UGANDA, atracados no Terminal da Santos Brasil, permaneceram à bordo, desocupando as embarcações somente após a intervenção da Polícia Federal, com o apoio da Guarda Portuária e da Policia Militar.


TRABALHADORES PORTUÁRIOS AVULSOS - TPA'S, INVADEM TERMINAL TECONDI


No início da noite, vários trabalhadores, comandados pelo presidente do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Oliveira da Silva invadiram o Terminal de Contêineres da Margem Direita - TECONDI, visando ocupar duas embarcações que ali estavam atracadas, em virtude daquele Terminal estar operando as embarcações com pessoal próprio. A ocupação não se concretizou em virtude da atuação da Guarda Portuária. As escadas de acesso aos Navios foram levantadas e os trabalhadores, após negociação, desocuparam o Terminal de forma ordeira, enquanto várias viaturas da Polícia Militar aguardavam na portaria do Terminal, para agirem caso fosse necessário.


Segundo relato do estivador Marcelo Barreto da Silva, um dos vigilantes daquele Terminal sacou uma arma de fogo e o ameaçou. O Coordenador de Segurança do TECONDI, Herculano Luiz da Silva Júnior confirmou as equipes da Polícia Militar e Guarda Portuária, que os vigilantes que prestam serviço no local trabalham armados.

ATENTADO CONTRA CAMINHÃO DA LIBRA


No fim da noite um caminhão da empresa Libra Terminais foi abordado por vários manifestantes, defronte ao Ponto de Escalação do OGMO, na Av. Mario Covas. O motorista foi obrigado a descer do veículo, que após assumirem o seu controle, o posicionaram na frete do Gate 18, ainda na Av. Mario Covas, e atiraram um coquetel molotov no seu interior.

VEÍCULO DO OGMO É INCENDIADO




Um wolkswagem gol do Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO, foi incendiado na madrugada de hoje. O veículo estava estacionado na Av. Joaquim Montenegro, próximo ao ponto de escalação daquele órgão, fora da área portuária.

Por Carlos Roberto Carvalhal


terça-feira, 29 de maio de 2012

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PELA PRIMEIRA VEZ PORTO DE SANTOS AUMENTA O NÍVEL DE SEGURANÇA



Pela primeira vez, após a implantação do Código Internacional de Segurança - ISPS CODE, o Porto de Santos aumenta o seu Nível de Proteção. O Delegado da Polícia Federal e Coordenador da Comissão Estadual de Segurança Publica nos Portos Terminais e Vias Navegáveis no Estado de São Paulo, Gesival Gomes de Souza, determinou a elevação para o Nível 2, a  Proteção das Instalações Portuárias localizadas no Porto de Santos.

A medida iniciou-se à zero hora de hoje. Durante o período em que o Porto estiver no Nível 2, todas as Instalações Portuárias deverão aplicar as medidas de proteção constantes nos seus Planos de Segurança Portuária, que deverão registrá-la para também servirem de treinamento para as futuras auditorias da CONPORTOS/MJ.

A medida foi adotada em virtude da notícia de uma determinação da Procuradoria do Trabalho a ser implantada, o que poderá provocar revolta por parte dos trabalhadores portuários, com a possibilidade de gerar a ocorrência de incidente de proteção ( qualquer ato suspeito ou situação que ameace a segurança) nestas instalações.

A alteração do nível de proteção foi informada ao Gabinete Institucional da Presidência da República, a Marinha do Brasil e a Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, por intermédio da Comissão Nacional de Segurança Portuária - CONPORTOS/MJ.

As medidas de proteção fazem parte dos Planos de Segurança da Proteção das instalações portuárias, com ação e resposta a incidente de proteção.

O nível 2 de proteção significa a aplicação do aumento do nível de proteção por tanto tempo quanto haja um risco aumentado de um incidente de proteção.

Barreiras físicas, aumento do efetivo e maior rigor no controle de acesso são algumas das medidas sugeridas pelo ISPS-CODE, para serem adotadas pelas instalações neste caso.


NO SEU SITE, OGMO EXIBE AVISO DA NOTIFICAÇÃO DO MPT


No seu site, o OGMO exibe aviso afirmando que vai acatar determinação do Ministério Público do Trabalho - MPT, para cumprir a lei sobre a obrigatoriedade do intervalo de 11 horas entre as jornadas de trabalho, estabelecido no Termo de Ajuste de Conduta - TAC 31/2006, ajustando o seu sistema eletrônico à partir da escala das 13 horas de amanhã (29/05)


A notificação assinada pelos Procuradores do Trabalho, Ângelo Fabiano Farias da Costa, Augusto Grieco Sant'anna Meirinho, Elizabeth Priscila Satake Sato e Rodrigo Lestrade Pedroso, determina que o OGMO cumpra o descanso obrigatório de 11 horas entre duas jornadas de trabalho, a fim de garantir a distribuição igualitária e evitar acidentes de trabalho, cumprindo o TAC assinado em 2006 e que a Lei 9.719/93 seja cumprida.

TRABALHADORES PORTUÁRIOS PROMETEM REAÇÃO

Os trabalhadores portuários avulsos - TPA, estão mobilizados para evitar que a mudança da escala seja implantada, conforme determina o MPT.

Os sindicatos tentaram na última sexta-feira, impedir a implantação da nova escala na justiça, buscando a revogação de uma liminar dada pelo Tribunal Regional do Trabalho - TRT para que o TAC seja cumprido, conforme exige o MPT.

 
Entenda mais, clicando no link dos artigos abaixo:


Por Carlos Roberto Carvalhal

domingo, 27 de maio de 2012

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MOTORISTA É INDICIADO APÓS TER FARSA DESCOBERTA PELA POLÍCIA.




De mocinho a vilão. Após comparecer à delegacia para comunicar o seu sequestro e o roubo do seu caminhão e da valiosa carga de ferramentas elétricas que transportava, um caminhoneiro foi desmascarado pelas contradições detectadas em sua versão.

Afastada a condição inicial de vítima, restou ao caminhoneiro João Crisóstomo Figueira Ferraz, de 48 anos, por enquanto, o indiciamento em inquérito por furto qualificado e falsa comunicação de crime, conforme informou o delegado Marcelo Gonçalves da Silva.

Responsável pelo Setor de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, Marcelo afirma que não é o primeiro caso descoberto de envolvimento do próprio caminhoneiro no roubo supostamente cometido contra o motorista.

“Não por acaso, nesses episódios as vítimas sempre estão com a chave dos veículos que alegam terem sido roubados”, comenta o delegado. João Ferraz disse que localizou depois o caminhão abandonado com as portas destravadas. Segundo ele, a chave estava próxima, jogada no chão.

“Todas as informações dadas preliminarmente no boletim de ocorrência são checadas. Confrontamos esses dados com os relatos posteriores da própria pessoa que se diz vítima e com as versões de eventuais testemunhas”, adverte o chefe dos investigadores, Marcelo Canuto.

No caso específico de João Ferraz, para complicar a sua situação, até o relato de sua mulher o deixou em situação embaraçosa. Ele contou ter recebido telefonema da Delegacia de Cubatão informando-o que o veículo roubado fora achado naquela cidade, sob um viaduto da Vila Elizabeth.

Para buscar o caminhão, ainda conforme o relato da suposta vítima, ela pediu para um “amigo” levá-la de moto até Cubatão. Sobre o amigo, com quem teria se encontrado em um bar perto de sua casa, em Santos, João Ferraz alegou conhecê-lo apenas por Mário, ignorando o seu endereço e número de telefone.
No entanto, a mulher esclareceu que Mário é compadre dela e revelou o número de seu celular. Porém, o que mais chama a atenção é o fato de João Ferraz não ter comunicado à Polícia Civil o encontro do caminhão e nem existir qualquer registro oficial sobre a sua localização.

Nesses casos é praxe a elaboração do documento denominado auto de encontro, apreensão e entrega de veículo. “A falsa vítima disse apenas que achou o caminhão e o levou até o terreno ao lado de sua casa, onde o encontramos posteriormente durante diligência da qual ela não teve conhecimento prévio e nem imaginava que realizaríamos”, diz Canuto.

PEDÁGIO

Não bastasse essas evidências contra o caminhoneiro, o setor especializado da DIG ainda obteve uma importante prova para incriminá-lo, consistente em informes sobre a passagem do caminhão declarado como roubado em praças de pedágio de rodovias paulistas no dia 22 de janeiro.

Nessa data, à tarde, João Ferraz disse que “achou” o veículo em Cubatão. Porém, o sistema de pagamento eletrônico de pedágio Sem Parar/Via Fácil registrou a passagem do caminhão pela Rodovia dos Bandeirantes, em Itupeva, às 18h58.

Às 19h55, o veículo transitava pela mesma rodovia e passou pelo município de Caieiras. O último registro do Sem Parar/Via Fácil, às 21h04, acusa a passagem do caminhão pelo pedágio da Via Anchieta, no Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, em direção à Baixada Santista.

CARGA IA PARA O PORTO SECO DE UBERABA


João ferraz foi contratado por uma transportadora para fazer um frete de ferramentas importadas Black  Decker no último dia 19 de janeiro. A viagem teve início no Km 38 da Rodovia dos Imigrantes e o destino era o Porto Seco de Uberaba- MG, onde a mercadoria seria nacionalizada. A carga chegou ao Brasil pelo Porto de Santos.

Após conseguir mais contatos telefônicos com o motorista, a transportadora responsável pelo frete comunicou a polícia o seu desaparecimento, informando que o sistema de rastreamento do ceículo por via satélite acusou o seu último sinal no Km 410 da Rodovia Ananhaguera, em Ribeirão Preto, na madrugada do dia 20.

No dia seguinte, a suposta vítima compareceu a Delegacia de Cubatão e relatou que fora rendido em um posto de combustível situado na Rodovia dos Bandeirantes, na região de Campinas-Sp, onde parou para efetuar a regulagem dos pneus, por volta das 22:30 de 19 de janeiro.

Três homens o obrigaram a deitar na cama da cabine do caminhão e circularam com o veículo por aproximadamente oito horas. Depois o passaram para outro veículo e o levaram para um matagal, onde fora mantido em c´rcere privado até o início da madrugada do dia 21 de janeiro.

O motorista percebeu que o cativeiro ficava as margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni. em Cubatão, somente após ser liberado e sair sozinho da mata, conforme alegou posteriormente na Delegacia de Cubatão, onde foi registrado o caso de sequestro e roubo de veículo de carga.

RECEPTADORES NA MIRA DO DEIC


Agentes da 4ª Delegacia de Investigações sobre Crimes Contra o Patrimônio, do Departamento Estadual de Investigações Criminais - DEIC, prenderam em Vicente de carvalho  um homem acusado de receptar uma serra e uma furadeira pertencente ao lote furtado e identificaram parcialmente outro suspeito de receptação.

Também caminhoneiro, Reginaldo Moura da Silva, de 34 anos, estava com o seu veículo em uma oficina na rua Orlando Silva, Jardim Boa Esperança, onde os agentes compareceram. Acondicionados ainda nas caixas originais, as ferramentas elétricas foram achadas dentro do caminhão.

Questionado sobre a origem dos equipamento, Reginaldo disse que os comprou de um homem apelidado por João Cabelo, indicando um gualpão ma Rua Manoel Rodrigues, também em Vicente de Carvalho.

João Cabelo não estava neste endereço, mas lá os policiais do DEIC recuperaram 1669 furadeiras, 919 serras e 60 lixadeiras elétricas. As máquinas estava nas repectivas caixas, fazendo parte da carga supostamente tomada de assalto e se encontravam dentro de um contêiner de 40 pés.

O delegado Amadeu Ricardo dos Santos, da Delegacia do DEIC, autuou Reginaldo em flagrante por receptação. Porém este acusado pode pagar fiança de R4 3.110,00 para responder o crime em liberdade.

Policiais da DIG  de Santos e do DEIC dão continuidade às investigações . Eles tentam identificar João Cabelo e as pessoas que participaram da trama armada pelo motorista João Ferraz. Na hipótese de o grupo estar envolvido em outros casos semelhantes, não está descartada o indiciamento dos acusados também pelo crime de formação de quadrilha.

O VALOR DOBRARIA COM INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA

O valor da carga de ferramentas da Black & Decker declarado no documento de transporte aduaneiro - DTA é de R$ 272.213,46. Porém após a incidência de tributos e outros custos, como transporte, essa mercadoria seria posta à venda no País por,  pelo menos, R$ 500 mil.

Segundo o inspetor da companhia seguradora Pamcary, Ederson da Silva Araújo, os produtos recuperados em Vicente de Carvalho correspondem a 30% da carga desviada. Ele acredita que o restante do lote ainda esteja no Distrito de Guarujá.

"Denúncias anônimas à polícia são importantes para auxiliá-la na recuperação das ferramentas. Aparentemente, os envolvidos no furto não tinham um receptador específico e dividiram o carregamento em lotes para oferecê-lo a possíveis interessados", avalia Araújo.


Fonte: Tribuna Online

quarta-feira, 23 de maio de 2012

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GUARDA PORTUÁRIA REALIZA CAMPANHA DE DOAÇÂO DE SANGUE



A cultura brasileira tem se mostrado adversa à doação voluntária, habitual e espontânea de sangue em decorrência de mitos, preconceitos e tabus socialmente arraigados, contexto sociocultural resultante de inúmeros e interligados fatores que permeiam a evolução da política de sangue e sua implementação no país. A partir de 1970, o cenário foi se aperfeiçoando e atualmente os serviços de hemoterapia são seguros e confiáveis, baseados em conhecimentos técnico-científicos de ponta.

A busca por doadores tem se constituído uma preocupação constante das autoridades sanitárias. A Organização Mundial de Saúde – OMS preconiza (objetivando atender a demanda transfusional de cada país) que 3% a 5% da população com idade entre 18 e 65 anos sejam doadoras voluntárias de sangue. A quantidade total de doadores de sangue no Brasil corresponde, a cada ano, a menos de 1% da população.

A doação de sangue deve ser um ato espontâneo, voluntário e não remunerado. Trata-se de um procedimento totalmente seguro para o doador, executado apenas com material descartável. A motivação da decisão de doar sangue deve ser o exercício da cidadania em sua forma mais nobre – a de salvar a vida de uma pessoa.

Objetivando proporcionar a interação da comunidade com a Guarda Portuária, no dia 26 de maio, a corporação irá colaborar com a sociedade da baixada santista e estimular a doação espontânea da comunidade local, a fim de alimentar o banco de Sangue da região.


INICIATIVA:

Partiu do guarda portuário Jachson Bispo, 31 anos. Com formação na área de Saúde, especialização em Enfermagem do Trabalho, atualmente terminando Pós Graduação em Sistema de Gestão Integrada (SGI). Desde a época da faculdade atuou como presidente da Liga Acadêmica em Tuberculose enquanto desenvolvia pesquisas cientificas atuava em atividades voluntárias, principalmente com pacientes com HIV/AIDS.

Segundo ele, a idéia da Campanha surgiu da inquietação como cidadão ao assistir as propagandas dos hemonúcleos solicitando doadores para suprir a defasagem tão preocupante de seus bancos de sangue. 

Ele diz: “Vi na corporação o potencial latente para tentar minimizar a atual situação dos bancos de sangue e com esta ação incentivar novos doadores. Comecei a escrever o projeto, contatei alguns hemonucleos da cidade, mas só levei realmente o projeto adiante depois de conversar com alguns superiores e colegas da guarda que se mostraram sensibilizados com o tema, se colocando a disposição para ajudar no que fosse necessário. Encaminhei o projeto para a Companhia, Sindicato e Associação para apresentar a proposta, solicitando apoio para melhor divulgação entre os membros e que me ajudassem na campanha. De fato estou muito feliz pelo apoio e empenho dos companheiros da Guarda Portuária que abraçaram esta idéia e iram literalmente dar o sangue neste dia 26 de maio, o que vem novamente confirmar a preocupação dos colegas pelo bem estar da comunidade não somente da área do Porto”.


APOIO:
  • CODESP
  • SINDAPORT
  • APROGPORT
  • BLOG SEGURANÇA PORTUÁRIA EM FOCO
DOAÇÃO:

Dia: 26/05/2012
Horário: A partir das 8:00 horas
Local: Hospital Guilherme Álvaro
Endereço: Rua Oswaldo Cruz 197

REQUISITOS:
  • Estar em boas condições de saúde
  • Ter entre 18 e 60 anos
  • Pesar no mínimo 50 kg
  • Estar descansado
  • Estar alimentado
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial Entrada
TRANSPORTE:
Quem estiver de serviço será fornecido o transporte de ida e volta.

terça-feira, 22 de maio de 2012

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POLÍCIA RECUPERA CONTÊINER COM FERRAMENTAS ROUBADAS NO PORTO DE SANTOS





Segundo o delegado Luiz Alberto Guerra,  policiais civis do 35º Distrito Policial (Jabaquara) encontraram, nesta segunda-feira (21), contêiner com ferramentas importadas em um galpão localizado na rua Auriverde, 1541 - Vila Carioca, na zona sul de São Paulo. 


A carga foi roubada nesta madruga, quando era transportada do Porto de Santos para a capital. Um homem que fazia a segurança do local onde estava o container foi preso.


Segundo a polícia, o motorista que transportava as ferramentas foi rendido por cinco criminosos na saída do porto de Santos. Ele teve os olhos vendados e foi liberado próximo ao galpão para onde os assaltantes levaram a carga. 


Os policiais conseguiram chegar até a quadrilha depois que o motorista revolveu dar queixa no 35° DP.


Em 25 de abril, uma carga roubada foi localizada no acesso a Ilha Barnabé, onde o motorista também teve o seu caminhão roubado, com um contêiner contendo televisores, na saída de um terminal do Porto de Santos.


Fonte: Portal R7 / Portal Secretaria de Segurança Pública


Colaboração: Salvador de Lima Franco Júnior



segunda-feira, 21 de maio de 2012

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SCANNER PARA CONTÊINER AINDA É POLÊMICO

                                   

A determinação do governo dos Estados Unidos de obrigar que 100% dos contêineres marítimos de importação sejam escaneados nos portos de origem tem gerado polêmica no setor.

No Brasil, armadores avaliam que a medida travará o comércio exterior, com impactos desastrosos nos custos e tempos de operação. Na outra ponta, terminais portuários e exportadores dizem que a fiscalização dará mais transparência às trocas comerciais.

Enquanto o lobby mundial tenta derrubar a exigência americana, no Brasil a Receita Federal já determinou que os recintos alfandegados invistam em scanners e estejam equipados até o fim do ano.

“É um desastre mundial. Vai encarecer e reduzir a velocidade da cadeia logística, se todo contêiner tiver de ser inspecionado”, diz o diretor-superintendente no Brasil da companhia de navegação Hamburg Süd, Julian Thomas. A empresa é líder nas trocas que envolvem a costa leste da América do Sul.

Os EUA são o segundo destino das exportações brasileiras em valores, atrás da China. Em 2011, os embarques em direção ao mercado americano somaram o equivalente a US$ 25,8 bilhões. Desse total, 45% foram cargas manufaturadas, que são transportadas basicamente em contêineres.

Originalmente, a lei entraria em vigor neste ano, mas, devido aos protestos da indústria mundial do transporte marítimo, o Congresso americano adiou a exigência para julho de 2014. As novas regras integram o receituário de segurança criado pelos EUA na esteira dos atentados terroristas de setembro de 2001.

No Brasil, a Receita já baixou procedimentos determinando que todo recinto autorizado a operar cargas de comércio exterior tenha scanner, critério que passará a ser requisito para manutenção do alfandegamento. Segundo a Receita, até o fim deste ano toda exportação aos EUA será inspecionada. Hoje, quase nada do que é exportado passa por esse tipo de vistoria.

“Na prática, essa lei é impossível de implementar, porque fisicamente não dá para fiscalizar. A cada dois anos os EUA adiam a data-limite. Agora virou 2014 e nós achamos que poderá virar 2016, 2018″, diz o presidente da Maersk Line na América Latina e Caribe, Robbert Jan van Trooijen.

Não é o que pensam os terminais. “A lei americana foi a inspiração para a Receita, mas a exigência passará a ser geral, tanto na exportação como na importação, e não apenas aos EUA”, diz o presidente da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Sérgio Salomão. Para auxiliar os 13 associados, a Abratec coordenou uma concorrência que apontou uma potencial fornecedora de scanner.

A Santos Brasil, maior operadora de terminais de contêineres no país, investiu R$ 21,12 milhões na compra de cinco equipamentos de fiscalização. Para o diretor-comercial da empresa, Mauro Salgado, o investimento agilizará os processos de verificação das cargas. “Não estamos prevendo impactos negativos para operação”, disse.

A mesma visão tem o gerente-geral de logística do Grupo Curimbaba, Fabrizio De Paulis. “Aumenta a segurança da carga exportada. Não acho que o procedimento provocará atrasos.”

A vistoria do contêiner na entrada do terminal, porém, não é garantia plena de segurança, pois até ser embarcado no navio ele poderá, em tese, ser manipulado. “Na SEP [Secretaria de Portos], defendíamos a rastreabilidade do contêiner e da carga da origem ao destino”, diz o sócio-diretor da consultoria Agência Porto, Fabrizio Pierdomenico, que foi secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da SEP.

Para Pierdomenico, apesar de todos países que exportam aos EUA terem de arcar com o custo extra, o Brasil tem um “senão” a mais. “Acaba sendo desigual para o Brasil por causa da nossa carga tributária. A preocupação que temos é quem vai pagar a conta desses investimentos feitos pelos terminais”, diz. “É evidente que o terminal repassará os custos”, afirma Salomão, da Abratec.

A Receita informou que o novo procedimento segue diretriz da Organização Mundial de Aduanas (OMA), que recomenda a fiscalização não intrusiva, como é o caso dos scanners

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 18 de maio de 2012

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EXPOSEC - 2012 - FEIRA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA


A XV Feira Internacional de Segurança, considerada como a quinta maior Feira do mundo, no setor de segurança, realizada nos dias 8, 9 e 10, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, apresentou várias novidades. Foram 1.100 marcas, representadas por 700 expositores nacionais e internacionais.

Organizada pelo Grupo Cipa Fiera Milano, em parceria com a ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, é voltada para os profissionais do setor, apresentando soluções em centrais de monitoramento, controles de acesso, detecção de incêndio, detecção de metais, biometria, rastreamento de veículos, treinamento e equipamentos.

Veja algumas novidades:

UAS - PROTECÃES



A UAS - Unidade Aérea de segurança, é um veículo aéreo não tripulado que permite a captura de vídeos e imagens em locais de difícil acesso. O equipamento se mantém no ar com grande estabilidade, cuja rota é determinada via controle remoto. 


VIATURA - POLSEC LAW ENFORCEMENT


Viatura com câmeras e alta tecnologia digital. Esta empresa apresenta vários equipamentos para uso na Segurança Pública.

SIMULADOR DE TIRO




O simulador de tiro, implantado em alguns órgãos de segurança, é prático, seguro e econômico no treinamento de forças policiais, diminuindo os custos com o treinamento.

A cena do crime é virtual, mas a arma utilizada é verdadeira. Uma ponteira emite um feixe de luz laser, que é acionada pelo impacto do disparo do gatilho.

NEXTCALL PEN DRIVE


Grava todas as ligações telefônicas direto no pendrive, armazena cerca de 140 horas de gravação. É o grampo telefônico cada vez mais sofisticado.


AVIGILON - MONITORAMENTO DE ALTA DEFINIÇAO




Um vídeo wall com cerca de 4 metros quadrados expôs as imagens captadas nos testes realizadas no Estádio do Pacaembu. São câmeras de alta definição com até 29 mega pixel, interligadas ao software de biometria facial Ex-Sight.


A Feira é realmente um show de tecnologia, câmeras de alta definição, sistemas de rastreamento e anti-pânico, armamentos, assessórios e equipamentos de segurança em geral.


Carlos Roberto Carvalhal

terça-feira, 15 de maio de 2012

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FIESP ANUNCIA CURSOS PARA O SETOR PORTUÁRIO EM SANTOS


O presidente da federação realizou o anúncio durante coletiva em Santos.
O processo seletivo tem início em junho, e as atividades começam em agosto.

O presidente da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, esteve na tarde da última sexta-feira (11) em Santos para anunciar o lançament o de cursos voltados para a área do porto e retro-porto. as aulas serão oferecidas pela unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), na cidade.

Segundo Skaf, serão disponibilizados 1.200 vagas para as áreas de gestão, operação, manutenção e segurança portuária. O processo seletivo deve começar em junho deste ano, e as atividades dos cursos, em agosto.

Skaf afirmou que 32 das vagas serão destinadas a um curso técnico gratuíto, e que este é o primeiro curso tecnológico portuário reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). As demais oportunidades são para cursos de formação continuada, com opções gratuitas e pagas. Segundo ele, o investimento em equipamentos que serão utilizados nas aulas chegam a R$ 12 milhões.

A grade curricular dos cursos foi estruturada em conjunto com empresas que atendem o setor, como terminais marítimos, universidades e terminais portuários. Para o secretário de assuntos Portuários de Santos, Sérgio Aquino, !o diferencial está no fato de que os alunos vão sair totalmente preparados para atuar no mercado de trabalho, pois trata-se de aulas que foram formuladas a partir das necessidades reais do setor produtivo".

Fonte: G1

terça-feira, 8 de maio de 2012

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A IMPORTÂNCIA DOS GRUPOS ESPECIALIZADOS NO COMBATE AO CRIME ORGANIZADO





Aqueles que criticam os grupos especiais, dizendo que todo grupo especial apenas quer ser diferente do restante da tropa, que entre os seus integrantes preponderam à arrogância e o orgulho, desconhece o conceito dos grupos de operações especiais.

Toda corporação precisa de um grupo especial, uma equipe com treinamento especial para desencadear ações e operações de maior complexidade ou nas quais exista maior probabilidade do uso da tática ou da força.




Discutisse muito sobre a necessidade ou não da criação de grupos de operações especiais no combate ao crime organizado, mas a sua utilização não é recente. Podemos entender que o primeiro grupo criado na história, seria o grupo de soldados selecionados para, de forma tática, invadir o terreno inimigo dentro do “Cavalo de Tróia”.

Na Primeira Guerra Mundial, os italianos criaram o Repart D’assalto (Unidades de Assalto) ou Arditis que fariam o assalto inicial para as tropas convencionais passarem, dando maior mobilidade à guerra de trincheira e os Alemães criaram as Sturmtruppen com função semelhante.



Em 1940, os britânicos criaram grupos especializados, denominados Comandos. Entre as missões estavam à captura de prisioneiros, reconhecimento, sabotagem, bloqueio de linhas de comunicações, espalhar alarmes falsos, incomodação, mobilizar tropas, guerra psicológica, coleta de inteligência, reconhecimento de praia e defesas e profundidade.


Eles foram criados por Winston Churchil que se inspirou nos Comandos Boer, sul-africanos que combatiam tropas britânicas. Os Boers faziam operações de penetração profunda e sabotagem, desequilibrando o conflito em favor dos rebeldes durante muito tempo.
Depois da guerra, a maioria das unidades de Comandos foram desmanteladas, continuando apenas o RM - Royal Marine, o SAS - Special Air Service, e o SBS - Special Boat Service. A Segunda Guerra Mundial estendeu a criação de Comandos também para o continente europeu e os Estados Unidos. Os franceses criaram comandos navais, os holandeses criaram o Korps Comando Troepen, os belgas a Brigada Paracomando e o Exército dos Estados Unidos, os Rangers, todos influenciados de alguma forma pelos Comandos britânicos.
As Forças Armadas Brasileiras, seguindo uma tendência mundial, também criaram os seus grupos de operações especiais.




OS PRIMEIROS GRUPOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS POLICIAIS DO BRASIL

The Second World War Commando legacy also extends to mainland Europe and the


OS PRIMEIROS GRUPOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS POLICIAIS DO BRASIL
OS PRIMEIROS GRUPOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS POLICIAIS DO BRASIL
OS PRIMEIROS GRUPOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS POLICIAIS DO BRASIL
OS PRIMEIROS GRUPOS DE OPERAÇÕES ESPECIAIS POLICIAIS DO BRASIL
O CDC – Controle de Distúrbios Civis, foi o primeiro grupo especial, criado em 1966, em Brasília. Era um Batalhão da PM que já contava com treinamento de ações táticas e tinha equipamentos especiais.
Em 1967, surge o primeiro grupo especial da Polícia Civil no Brasil. Foi no Rio Grande do Sul e o nome era GOE – Grupo de Operações Especiais. O GOE do Rio Grande do Sul surgiu no mesmo período que a SWAT americana (Special Weapons and Tactics – Armas e Táticas Especiais).
  

Em 1969, para combater os primeiros focos de terrorismo político no Brasil, surgiu o primeiro grupo de elite oficial do Rio de Janeiro, o GOESP – Grupo de Operações Especiais.






A ditadura passou, a democracia foi instalada, mas os grupos especiais continuaram e se espalharam pelo país, consequência da crescente violência.
Os bandidos se especializaram em crimes, portanto era preciso uma polícia especializada também.




Nos anos 70, em São Paulo, surgiu a primeira tropa diferenciada da Polícia Militar: a ROTA - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, que durante muitos anos atuou na cidade, ganhando fama de violenta e truculenta.




Criado em 1988, o GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais é um dos mais modernos grupos de táticas especiais do país, focando a sua atuação em situações de alto risco, como resgate de reféns, incursões em locais de alto risco e desarmamento de bombas.


O GATE, quando da sua crição, buscou alinhar sua atuação operacional baseando-se no grupo SWAT (Special Weapons And Tactics) das forças policiais norte-americanas. Posteriormente complementou sua doutrina através de grupos policiais de operações especiais europeus, a citar, GSG9 (da polícia federal alemã) e o GIGN - Groupe d'Intervention de la Gendarmerie Nationale (França).


Os grupos de operações especiais estão presentes em todos os estados brasileiros e são treinadas para situações especiais. Há grupos nas polícias militar e civil. Não é possível e nem há recursos para treinar todos, por isso o treinamento especial é privilégio de alguns grupos. Algumas siglas usadas pelas polícias de elite no Brasil





· COE – Comando de Operações Especiais ou Companhia de Operações Especiais
· GOE – Grupo de Operações Especiais
· GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais ou Grupo de Apoio Tático Especial
· GOTE – Grupo de Operações Táticas Especiais
· CME - Comando de Missões Especiais
· TIGRE – Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial
· GET – Grupo Especial Tático
· CPE – Comando de Policiamento Especializado
· CIOE – Companhia Independente de Operações Especiais
· BOE – Batalhão de Operações Especiais
· BME – Batalhão de Missões Especiais
· GRT – Grupo de Resposta Tática
· RONE – Ronda Ostensiva de Natureza Especial
· DOE – Departamento de Operações Especiais
· ROTAM – Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas
· BOPE – Batalhão de Operações Policiais Especiais


O – DEIC - Departamento de Investigações sobre Crime Organizado é a unidade da Polícia Civil do Estado de São Paulo, especializada no combate aos grupos criminosos que atuam de forma organizada. Estruturado em divisões com campo de atuação específico, possuem delegacias que apuram atividades ilícitas de grupos armados ou não relacionados à sua matéria. Englobam em geral, de bancos, de veículos e cargas, sequestros, estelionatos, os crimes contra a propriedade imateriais, popularmente conhecidos como pirataria, além de conter com uma delegacia especializada na repressão aos delitos praticados por meios eletrônicos (internet e outros golpes).


O embrião dessa filosofia de unidades especializadas foi o Departamento de Investigações - DI, que desde a década de 30 iniciou a concepção moderna de segmentar as investigações de acordo com a atividade criminosa. A denominação DEIC surgiu em dezembro de 1.967


Posteriormente, em 1976, surgiu a necessidade de reprimir com mais eficiência os crimes contra o patrimônio em face das atividades criminosas armadas e violentas, cria-se o GARRA - Grupo Armado de Repressão a Roubo e Assalto, que uniu a atividade de polícia judiciária especializada com o policiamento preventivo especializado.

Posteriormente são criados: DISCCPAT - Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, a Divisão de Investigações sobre DIVECAR - Furtos e Roubos de Veículos e Cargas, DIG - Divisão de Investigações Gerais, GER - Grupo Especial de Resgate, DEPATRI - Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais e DAS - Divisão Anti-Sequestro.








GOE - GPORT


Em 1997, o Cap. Mar e Guerra Percival de Araújo Costa, comandante da Guarda Portuária, buscando atender uma das especificações do ISPS-CODE, que fala sobre a necessidade dos Portos terem um grupo de Ação e Reação, implantou no Porto de Santos o 1º GOE – Grupamento de Operações Especiais, inicialmente composto por um Inspetor e 10 (dez) guardas portuários, com uma viatura. Posteriormente este grupo foi aumentado para dois inspetores e 20 guardas e duas viaturas, que se revezavam em turno de revezamento. O grupamento recebeu treinamento junto aos Órgãos de Segurança Pública, onde teve noções de combate à localidade, táticas de abordagem, segurança e escolta de dignitários, controle de distúrbios civis, técnicas de operações ribeirinhas, técnicas de montanhismo, recebendo também instruções sobre procedimentos e serviços. O grupo reunia-se no início de cada jornada, onde, após tomar conhecimento dos pontos críticos do dia, discutia um plano de ação operacional para atuar nesses locais.

Pelo que se tem notícia, foi o primeiro e único criado nos portos brasileiros e talvez no mundo todo.

Diferentemente dos vários grupos hoje existentes no Brasil e no Mundo, especializados nas mais diversas modalidades criminosas, o GOE da Guarda Portuária procurava exercer da melhor forma possível, inclusive buscando cursos e treinamentos, as mais diversas atividades que deveriam estar a cargo de um grupo especializado, visto ser a segurança portuária uma atividade diferenciada, além de ser enorme área do Porto de Santos e a sua complexidade, visto que é o único no Brasil que trabalha com toda espécie de carga, e toda carga tem um modus-operanti de roubo diferenciado.

O GOE da Guarda Portuária treinava ações de abordagem de pessoas e veículos, conhecimentos de documentações de carga, invasão de locais confinados (armazéns) e embarcações e desenvolver serviços de inteligência, para ao tomar conhecimento antes, traçar estratégias de atuação, em roubos á bordo, roubos de cargas, distúrbios e greves, estando preparada para atuar a qualquer momento.

Recebeu treinamento junto ao Exército, no 2º BC – Batalhão de Caçadores, em São Vicente -SP, e participou de várias operações conjuntas com os Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira, em manobras anuais. O objetivo do exercício militar era detectar eventuais falhas no sistema de segurança do Porto.

O GOE da Guarda Portuária, como todo grupo especializado, trajava-se de modo diferenciado, macacão preto e boina preta, uma postura de conduta e trabalho diferenciado, no embarque e desembarque das viaturas, na linguagem de comunicação, inclusive por sinais de comando, no posicionamento dos seus integrantes no local de conflito, agindo com polidez, mas com determinação e firmeza, que fizeram que ficassem conhecidos como os “ninjas”.



O GOE da Guarda Portuária durante a sua existência exerceu as mais diversas atividades, que em outras corporações policiais são atribuídas a grupos diferenciados. Atuou em conflitos portuários, como greves de estivadores e manifestação de caminhoneiros (atividade característica de um grupo de choque), recuperação de cargas roubadas, prendendo os seus autores (atividade característica da DIG), evitou sequestros (atividade característica da DAS), fez incursão em favelas para recuperar arma roubada (atividade característica do BOPE), fazia segurança de autoridades quando da visita ao Porto, além de realização de fiscalizações rotineiras. A sua atuação ficou marcada num dos maiores acontecimentos relacionado ao ataque de piratas a navios nos portos brasileiros, quando em 09 de janeiro de 1998, dois piratas que haviam subido a bordo do Navio Isomeria e teriam feito dois reféns, morreram no confronto com o Grupo, sendo o fato citado na página da CONPORTOS, tornando-se um marco para que as autoridades brasileiras tomassem as primeiras iniciativas para aumentar o investimento na segurança dos portos brasileiros.



Em 15 de junho de 2000, após a troca do comandante da Guarda, alegando o baixo efetivo, foi extinto o Grupamento. Hoje o Porto de Santos é policiado por várias viaturas, mas não conta com um grupo tão preparado como os ninjas do Porto de Santos, como ficaram conhecidos os integrantes do grupo, apelido atribuído pelos estivadores, pois o grupo impunha respeito pelo modo diferenciado e preparado que atuava.

 * Artigo publicado na Revista Segurança e Cia.
 * Artigo publicado no Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Carlos Roberto Carvalhal